DESMATAMENTO E REFLORESTAMENTO

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DESMATAMENTO E REFLORESTAMENTO

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Desmatamentos e Reflorestamento

 

DESMATAMENTO

A eliminação das florestas é a causa da formação de torrentes, de erosões, quedas de barreiras, inundações e uma alteração generalizada do regime natural das águas. Também se produzem alterações climáticas, e, como a industrialização, há uma poluição maior do ar e das águas, o que vem afetar o estado físico das populações. É o principal fator de poluição do solo, causa desequilíbrio hidrogeológicos, pois em resultados dele a terra deixa de reter as águas pluviais.

As madeiras das árvores florestais têm sido usadas como lenha ou carvão e na fabricação de móveis, construção de casas e fabricação de papel. Além de madeiras, outros produtos florestais têm sido amplamente extraídos. Além de recursos vegetais, das florestas são retirados também recursos animais como, por exemplo, o mel das abelhas e uma grande quantidade de animais, mortos por caçadores. Á

reas florestais são eliminadas para o cultivo de alimentos. Grandes extensões de terras têm sido devastadas para implantação de monoculturas e para construção de rodovias e ferrovias. O desmatamento seguido de plantio, mesmo que seja de capim, tem sido utilizado para garantir a posse da terra. Esse sistema é uma maneira fácil de capturar uma área extensa e vem sendo usado por posseiros e grileiros. Assim, mesmo regiões onde vivem pequenas populações sofrem a perda de grandes áreas florestais.

Os únicos seres capazes de colocar oxigênio no planeta Terra são as plantas terrestres e as algas aquáticas. Os homens não possuem fábricas onde possam fabricar moléculas de oxigênio. O extermínio das árvores das florestas e a morte das algas marinhas, pela poluição, são dois fatos que podem acabar com as condições de vida na Terra. Sem plantas e algas unicelulares para repor o oxigênio da atmosfera os seres vivos não poderão continuar vivendo.

Quando a chuva cai, a pressão da água é amortecida pelas folhas das árvores e, assim, quando chega ao solo, a água da chuva flui suavemente. A remoção da cobertura vegetal é desastrosa para o solo. A água das chuvas, caindo sobre o solo nu, vai lavando o solo, ou seja, vai removendo as partículas e dissolvendo as substâncias que o constituem. Grandes quantidades de solo vão sendo levadas pelas enxurradas para as partes mais baixas, alcançando, por fim, os cursos de água. Quanto mais inclinado é o terreno, maior a velocidade da água nas enxurradas e maior a perda de solo.

O calor do sol, direto, sobre o solo provoca o secamento do húmus e a eliminação de seus nutrientes. No solo seco, as partículas, sem a coesão exercida pela água, desprendem - se facilmente e são transportadas pelo vento, na forma de poeira, ou pelas chuvas. O desmatamento irracional facilita o desgaste do solo pela ação erosiva do vento e da água. O desmatamento em grande escala traz outros prejuízos aos seres vivos; prejudica, por exemplo, a sobrevivência de animais da região, adaptadas as condições da mata em que vivem.

O desmatamento no cume e na encostas dos morros é a causa de muito deslizamentos de terra nos períodos de chuva mais intensas. Com o desmatamento das margens e das nascentes dos rios, ocorrem enchentes com mais freqüência, como conseqüência do assoreamento.

 

REFLORESTAMENTO

Praticamente todos os países civilizados do mundo alcançaram a compreensão de que há um ponto além do qual o avanço do desflorestamento se converte em fator negativo para o progresso, mesmo independentemente da densidade demográfica respectiva.

Os ensinamentos dos países mais antigos encontraram ecos também naqueles que ainda dispõem de florestas em abundância. Dessa forma, praticamente em todo mundo civilizado, surgiu uma nova força econômica - uma apreciação generalizada do valor das florestas e um movimento no sentido da introdução de uma administração racional dos recursos florestais.

Observações continuadas por muitos e em diferentes partes do mundo estabeleceram, com segurança, os fatos seguintes com relação à discutida influência das florestas sobre o clima: as florestas abaixam a temperatura do ar em seu interior e acima delas; a influência vertical da floresta sobre a temperatura vai, em determinados casos, a uma altura superior a 1,5km. A temperatura média anual, na mesma altitude e na mesma localidade, é invariavelmente menor dentro do que fora de uma floresta.

A temperatura média mensal é menor na floresta do que no descampado, para todos os meses do ano, sendo porém a diferença maior nos meses de verão. A média diária da temperatura mostra a mesma diferença, em grau ainda maior. Demais, a temperatura do ar no interior da floresta, além de mais baixa, é também menos sujeita a flutuações do que nas partes desmatadas. Nas regiões tropicais e subtropicais, a influência da floresta na temperatura do ar é mais acentuada.

As florestas influenciam a temperatura do solo de modo mais ou menos semelhante à do ar, apenas com a diferença de que os intervalos de temperatura são maiores. No inverno o solo florestal é mais quente e no verão mais frio do que o das terras descobertas. Conservando o solo e realizando o reflorestamento, as raízes das árvores e os detritos do solo retêm as águas, embebendo - e impedindo a formação de fortes enxurradas, causadoras da erosão e das enchentes.

A conservação das matas é também importante para o regime de chuvas: as raízes retiram do lençol de água subterrâneo considerável quantidade de água e as folhas lançam na atmosfera, pela transpiração, contribuindo para a formação de nuvens e chuva.

É alarmante a diminuição de nossas reservas florestais, donde as grandes estiagens ou seca que flagela muitas regiões.

A destruição das matas traz três conseqüências graves, como:

Aridez do solo, pelo transporte do húmus( matéria orgãnica );

Secas;

Enchentes.