EU E A BÍBLIA

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EU E A BÍBLIA

SAGRADA

Vamos, neste primeiro tempo, conhecer um pouco de cada um de nós e, especialmente, a HISTÓRIA SALVÍFICA DO HOMEM, passo muito importante em nosso CAMINHAR.

Um pouco de "Conhecimento Pessoal e Bíblia" nos tópicos a seguir:

1. Gente madura que caminha para Deus

 2. A Bíblia, o livro do povo de Deus

2.1. A Bíblia, uma coleção de livros 2.2. A Bíblia, como manusear

2.3. Como a Bíblia foi escrita

2.4. A Bíblia, algumas características

2.5. A Bíblia como vida

2.6. Os livros do Antigo Testamento = AT 2.7.

Os livros do Novo Testamento = NT

2.8. A Bíblia é palavra de Deus

2.9. As citações bíblicas, como ler Treinando a manusear a Bíblia ...

vamos treinar ?

* 1. Gente madura que caminha para Deus Qual o melhor caminho para Deus?

 Geralmente, as pessoas dizem que todos os caminhos levam a Deus e, de certa forma, não deixam de ter lá as suas razões, principalmente se considerarmos que o próprio Deus, diz a sabedoria popular, escreve certo por linhas tortas.

Entretanto, alguns aspectos não podemos deixar de considerar e que, para um verdadeiro e sincero encontro com Deus, eles devem estar presentes, seja lá qual for a idade, o sexo, a nacionalidade, a experiência de vida e tudo o mais que se possa imaginar na vida de alguém. O primeiro deles já vai agora neste “pequeno pensamento”.

 ”É que o encontro com Deus passa necessariamente por outros dois encontros: um da pessoa consigo mesma e outro dela com as outras pessoas” . Sem estes dois encontros a descoberta de Deus fica, no mínimo, bastante atrapalhada, para não dizer impedida. O primeiro encontro, o da pessoa consigo mesma, aparentemente é fácil mas, na verdade, traz em si um grande desafio.

 Já os antigos tinham um provérbio muito sério e que dizia o seguinte :

“Conhece–te a ti mesmo! ”

De fato, o ser humano de hoje se depara com tantas e tantas coisas diante de si. São compromissos, tarefas, desafio{, metas a c}mprir, cursos a fazer, trabalhos a conseguir. Ninguém nega o valor destas coisas, mas de que elas adiantam, se somos eternos desconhecidos para nós mesmos.

 Para a verdadeira felicidade, não interessa ter muitas coisas se não nos possuímos a nós mesmos. Repetindo uma outra frase bem conhecida, “importa mais ser do que ter”.

 Cada um de nós é um ser humano único, uma personalidade original e irrepetível, mesmo entre gêmeos. Ninguém é cópia ou clonagem de outrem. Cada pessoa é em si e para si uma imensa riqueza que necessita ser descoberta.

Jesus disse uma frase muito séria:

 “De que adianta ao homem ganhar o mundo e perder a si mesmo?”

Para que o ser humano possa se chamar de verdadeiramente humano, ele não deve conquistar apenas as coisas. Deve conhecer e conquistar a si mesmo, desvendar seus mistérios, descobrir sua interioridade.

É claro que isto pode assustar no início mas, depois, torna-se agradável e, como disse alguém, profundamente sedutor e maravilhoso. O segundo diz respeito às outras pessoas com quem convivemos.

Uma vez alguém falou que “ homem algum é uma ilha” e nós sabemos disto muito bem. Sabemos que uma das piores situações pelas quais uma pessoa pode passar é a da solidão. Imagine então o que significa alguém querer ser feliz sozinho, sem os outros!

 No mundo de hoje, há quem defenda esta possibilidade e afirme com toda convicção que não há necessidade de amizades sinceras, relacionamentos profundos e duradouros ou confiança mútua. É claro que ninguém pode ser obrigado, por exemplo, a confiar nos outros. Confiança , fraternidade ou afeto são coisas que partem de dentro de cada pessoa e vão sendo aprendidas lenta e gradualmente durante toda a vida, muitas vezes com significativa dose de sofrimento.

 Por tudo isso, uma das primeiras palavras que deve ser considerada em todo este nosso “CAMINHAR” em direção a Deus é “ CORAGEM”. “CORAGEM” para não fugir de si mesmo(a) nem dos outros, com quem somos convidados a construir relacionamentos sinceros, profundos e duradouros.

 topo 2. A Bíblia, o livro do povo de Deus

: MENSAGEM CENTRAL DA BÍBLIA

 1. Deus é Libertador

2. Deus está sempre com a gente: “eu estarei sempre contigo”

 3. Deus se revela no grito do pobre

 4. Deus fala pela vida. É o Deus da Vida

5. Deus nos convoca para a mudança (conversão)

6. Jesus Cristo – Centro da Bíblia

A Bíblia é sem dúvida o livro mais importante do mundo, o mais lido e o mais conhecido. Cada ano são impressos milhões de exemplares, em 1 500 línguas!

Até na Lua, o astronauta americano Edgar Mitchel, depositou uma Bíblia completa, em microfilme, juntamente com o primeiro versículo da Palavra de Deus:

“ No começo Deus criou o Céu e a Terra” , escrito em 16 línguas, numa placa a prova de fogo! O que é , então, esse livro tão importante?

topo • 2.1. A Bíblia, uma coleção de livros A palavra Bíblia quer dizer “livros” porque, de fato, é uma coleção de livros escritos em diversas épocas e por autores diferentes.

No total, são 73 livros: 46 foram escritos antes de Jesus e formam

 o Antigo Testamento = AT ; 27 foram escritos pelos apóstolos e discípulos de Jesus e formam o

Novo Testamento = NT . A palavra “testamento” tem aqui o sentido de aliança.

Assim, seria melhor dizer: Livros da Antiga Aliança e Livros da Nova Aliança. De fato, a Aliança entre Deus e seu Povo é o núcleo central de toda a Bíblia.

As edições protestantes contêm somente 39 livros do Antigo Testamento, porque não consideram 7 livros: Tobias, Baruc, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, e os livros dos Macabeus.

Assim, para saber se uma edição da Bíblia é católica (contém os sete livros) ou protestante (não contém os sete livros), há dois recursos. O primeiro é verificar no índice se algum dos sete livros mencionados acima consta da edição.

O segundo recurso é verificar logo nas primeiras páginas, antes mesmo do livro do Gênesis se a tradução para o português foi feita por João Ferreira de Almeida. Se este nome aparecer, a edição não é católica, pois os nossos irmãos protestantes só aceitam esta tradução e nenhuma outra mais.

A origem desta diferença é muito simples. Os setes livros que os protestantes não aceitam também não são aceitos pelos judeus, porque surgiram fora da Palestina. Uma vez que os judeus não aceitaram, os protestantes também preferiram deixar os livros de fora.

Para a Igreja Católica, entretanto, tais livros foram aceitos e fazem parte da lista oficial, chamada cânon, que compõe a Bíblia. Quaisquer outros são considerados como não sagrados.

topo • 2.2. A Bíblia, como manusear

Para facilitar a leitura da Bíblia, no ano de 1214, cada um dos livros da Bíblia foi dividido em capítulos, e em 1528, cada capítulo foi dividido em versículos. O capítulos são porções mais extensas e não iguais dos livros, enquanto os versículos são pequenos trechos, normalmente de duas ou três linhas, dentro dos capítulos. Habitualmente o livro é citado de forma abreviada (Gn = Gênesis).

 Em cada Bíblia há um índice com as abreviaturas correspondentes a cada um dos livros. Para indicar uma passagem na Bíblia dá-se primeiro a abreviatura do livro, depois o capítulo e finalmente o versículo: Jo 10, 13-17

* Evangelho segundo São João, capítulo 20, do versículo 13 ao versículo 17.

topo • 2.3. Como a Bíblia foi escrita 

 Deus “escolheu como seu povo o povo de Israel, estabeleceu uma aliança com ele, instruiu aos poucos, revelando-se a si mesmo, bem como os desígnios de sua vontade, através da história desse povo (LG 9). No princípio as histórias do povo de Deus eram contadas e transmitidas oralmente, de pai para filho.

 Depois, motivados por circunstâncias diversas, começaram a escrever essas experiências de vida e de fé, inspirados por Deus. Por fim, colecionaram as diversas tradições orais e escritas e as "editaram'" nos livros que chamamos Bíblia.

A Bíblia escrita é, pois, a expressão das experiências vitais de um povo, vividas na fé, ao longo de vários anos. Naqueles tempos, quando os autores punham-se a escrever histórias, não se atinham às mesmas normas de exatidão e verdade às quais obedecemos no presente. Transmitiam apenas os aspectos interessantes à vida social, política e religiosa do povo, e ainda os enfeitavam para transmitir algum ensinamento importante, que era o que realmente importava.

A narração tem por base um fato histórico, porém enfeitado para impressionar e ajudar a passar alguma mensagem significativa para o povo. Mesmo nas narrações estritamente históricas os fatos que se contam sem enfeites são julgados e valorizados do ponto de vista da Fé (Josué, Juizes, Samuel, Reis).

 Outras vezes omite-se o que for desfavorável à personagem, aproveita-se tudo o que for edificante, de forma ampliada, para melhor aproveitamento do leitor (I e 2 Cr; 2 Mc ). Há também descrições apocalípticas, repletas de expressões exageradas (hipérboles) e numa linguagem extravagante (Dn 7ss; Is 13,34). Há Códigos de Leis (Êxodo e Levítico), Visões (Amós e Jeremias), Coleções de Provérbios e de Normas de Educação e de Vida (Provérbios. Eclesiástico e Sabedoria), Cânticos de Amor, de Guerra, de Ação de Graças...(Salmos, Cânticos dos Cânticos).

Encontraremos na Bíblia, então, muitas vezes a linguagem figurada com suas metáforas, antropomorfismos, hipérboles, paradoxos, ironias, fábulas, parábolas e alegorias. Enfim, relatos de fatos corretos, mas envoltos em mito e lendas, como na história das origens. Mas devemos ficar atentos a algumas advertências:

 • A maior parte da Bíblia deve ser entendida como se apresenta, sem necessidade de recorrer aos gêneros literários.

• Por outro lado, deve-se ter em mente, para entender o que Deus nos quer dizer através da Bíblia, é preciso estudar com atenção o que os autores quiseram dizer e dizem, por meio dos gêneros literários próprios de sua época e cultura , pois da intenção do autor, ao usar determinado estilo literário, deduziremos o que ele nos quer dizer.

• Algumas vezes a mesma história comum do povo da Bíblia é narrada com dados e circunstâncias distintas, por diferentes autores, em épocas diversas, devido ao fato de que o povo de Israel vivia em tribos e que acampavam em diferentes regiões.

topo 2.4. A Bíblia, algumas características

Existem algumas características encontradas na Bíblia que valem a pena ser mencionadas:

a) Inexatidões da Bíblia - estas apenas nos demonstram que a Bíblia é também palavra de homens. Há, por exemplo, inexatidões científicas, mas devemos perceber que as verdades religiosas que Deus nos quer transmitir, são expressas de modo humano, não só através dos gêneros literários do mundo antigo, mas também através do nível de conhecimentos de biologia, astronomia, geografia, etc., próprios das culturas daqueles povos e tempos, e de sua concepção de mundo, bem mais restrita da que temos hoje em dia.

b) Deficiências morais - quando a Bíblia nos mostra a realidade de homens bastante primitivos, com graves erros morais, decisivamente humanos, ela não é um livro muito edificante. Abraão será chamado "Pai da Fé", mas não hesitará em entregar sua mulher para salvar a própria vida; o rei Davi, o "Eleito de Deus", engravida a mulher de um de seus melhores generais e manda matá-Io a traição; há ainda deveres de vingança, a Lei do Talião ("olho por olho, dente por dente"). entre outros exemplos que nos mostram uma história real de homens sensuais e brutos, a quem Deus, em sua pedagogia, adapta-se para conduzi-los à salvação.

 c) Sentimentos religiosos inaceitáveis - muitas vezes os sentimentos religiosos são humanamente deficientes, servindo para orações de vingança, desejando o mal ao inimigo, etc. (como nos Salmos 58,109,137). "Para a redação dos livros sagrados Deus escolheu homens que utilizou, fazendo-os usar suas próprias faculdades e capacidades, de forma que operando neles e através deles, escrevessem como verdadeiros autores, tudo aquilo que Ele quisesse” e, provavelmente, nem sabiam que escreviam por inspiração de Deus.

d) Inspiração - sabemos que não foi Deus quem escreveu materialmente a Bíblia, nem a ditou aos ouvidos dos autores, nem exerceu sobre eles uma influencia mágica que os privasse de suas faculdades normais, pois, como vimos, o homem foi o verdadeiro autor literário da Bíblia. E também não podemos reduzir sua interferência a uma simples influência moral como uma ordem ou conselho, ou uma inspiração poética. Mas podemos dizer que Deus influiu ativamente nos homens autores da Bíblia que, por meio deles, respeitando-os totalmente como autores plenamente humanos, livres, nos expressou seu pensamento, e nos comunicou sua mensagem religiosa de salvação.

 e) A fé bíblica - nada do que vimos acima se entenderia sem a fé. A fé em Deus, tal como aparece na Bíblia, consiste em reconhecer Deus na história dos homens, amando e salvando. Esta fé-reconhecimento logo se expressará como fé-fidelidade na resposta positiva do homem a este Deus que o criou, deu-Ihe o mundo e está presente em sua história, e isto implica, por parte do homem, consentimento de sua inteligência, confiança cordial, amor, esperança, compromisso com os princípios ou realidades que não podem ser vistos claramente ou rigorosamente comprovados. Ou seja, de um lado a convicção de que Deus revelou-se presente, ativo e salvador na história dos homens e, de outro, a entrega confiante e comprometida a esse Deus assim manifestado. Nossa fé cristã de hoje começa com o reconhecimento e aceitação deste Deus que "habitou entre nós" (Jo 1,14), e que é Jesus de Nazaré. Ler Hebreus 11

 topo 2.5. A Bíblia como vida

Estamos acostumados a considerar a Bíblia somente como livro, mas devemos ter em mente que esse ”livro” não se entende sem o povo, sem a comunidade em que surgiu, sem a vida daquela gente, sem a sua fé em Deus. Os acontecimentos principais do povo judeu foram o terreno onde a Bíblia nasceu, cresceu e se fixou por escrito. Ou seja, primeiro surgiram os fatos reais, históricos, na vida de um homem, de algumas tribos, de um povo, como podemos ver a partir de Gn 12, com a história deste povo a partir de Abraão, seu primeiro patriarca que o levou para Canaã, a terra prometida por Deus, passando pelos outros 3 patriarcas, descendentes de Abraão (Isac, Jacó e José, este último no Egito); a ida de seus descendentes para o Egito, onde foram oprimidos com o passar dos anos; depois, no livro do Êxodo, no auge da opressão no Egito, surge Moisés, que motiva o povo a abandonar o cativeiro, assistido por Deus.

 Durante todo esse tempo o povo vai tomando consciência da ação de Deus na sua história. Com o passar do tempo este povo foi organizando-se em tribos e, sob a chefia de Josué, reconquista Canaã, onde estabelecem-se, deixando aos poucos a condição de povo nômade para a de sedentário, necessitando, pois, de uma liderança, de onde saem os reis Saul, David e Salomão. Nesta época, a partir de 931 a .C., é que as primeiras tradições foram escritas. O sucessor de Salomão não agradou com sua política opressiva e o povo acabou dividindo-se: as 10 tribos do norte que se revoltaram formaram o Reino de Israel, e as do sul o Reino de Judá.

Nessa época surge a figura dos profetas que, com uma visão critica da História e inspirados por Deus, anunciam a palavra desse mesmo Deus e denunciam os falsos valores defendidos pelo grupo dominante, procurando manter viva a fé do povo na aliança que fizeram com Deus por meio de seus antepassados. Tanto o reino de Israel, quanto o de Judá, após alguns séculos, foram dominados por outros povos, assírios e babilônios respectivamente.

No exílio na Babilônia, o povo passa por uma violenta crise de fé, costumes, tradições e de visão de mundo, ao mesmo tempo em que foi um período de purificação de fé, experimentando mais uma vez a ação de Deus em suas vidas. Com o domínio da Babilônia pelos persas, os judeus são liberados para voltar a sua antiga pátria. Os que regressaram reconstruíram os muros de Jerusalém e o templo, e sob a liderança dos sacerdotes distinguem-se pela viva esperança no futuro Messias libertador do povo e na reconstrução do reino de David, símbolo de bem-estar e prosperidade. Passam a ter no livro de sua história o seu maior valor, tornando-se o centro da vida do povo que nele descobre a palavra de Deus.

Em 63 a .C. os romanos ocupam a Palestína e deixam lá seus representantes. Foi durante o reinado de um deles, o rei Herodes, que nasceu Jesus de Nazaré, iniciando-se o tempo do Novo Testamento e um novo povo de Deus: a Igreja .

Seus ensinamentos foram conservados por seus discípulos e pelos primeiros cristãos que, mais tarde, escreveram os 4 Evangelhos, os Atos dos Apóstolos, as Epístolas e o Apocalipse. Toda essa história, condensada em poucas linhas, encontra-se na Bíblia, considerada pelos cristãos como o livro sagrado porque foi escrito sob a inspiração do Espírito Santo, e narra a história de um povo que soube acolher a revelação de Deus e conservá-la por escrito até a vinda de Jesus Cristo, filho de Deus.

O cristianismo herdou desse povo o AT e o completou com o NT , considerando a Bíblia, no seu conjunto, como o livro que contém a iniciativa de Deus que busca salvar o homem e, nesta palavra e na tradição, baseiam-se todos os ensinamentos e a vida da Igreja. Procuremos conhecer melhor este livro.

A Bíblia só tem sentido se for um livro para ser vivido e não para ficar sobre a estante. Ela é um livro que relata uma experiência humana de uma outra época, mas que servirá para outras gerações como experiência de fé, pois sua verdade não é científica e sim existencial.

topo 2.6. Os livros do Antigo Testamento = AT

Foram escritos aos poucos por muitos escritores e ao longo de quase dez séculos, a partir do ano 1000 a .C. Antes, as histórias do povo de Deus eram contadas e transmitidas apenas oralmente, de pai para filho. Estes livros do AT são uma reflexão sobre a caminhada do Povo de Israel: um povo que soube descobrir em sua história a presença atuante de um Deus amigo e libertador, e aceitou ser povo de Deus, Povo da Aliança. Evidentemente, não é sempre fácil entender a linguagem de gente que escreveu há quase três mil anos atrás!

 É preciso saber distinguir os diversos modos de escrever, ou “gêneros literários” (história, poesia, poema, novela, provérbios, oração etc.). É preciso, também, procurar entender o sentido de muitas imagens ou gírias, próprias daquela época. Como por exemplo: “a mulher foi tirada da costela de Adão”, é simplesmente uma imagem da época para dizer que o homem e a mulher são complementares. Tem gente que pensa assim: “O AT não é tão importante para nós.

O que importa é o Novo!” Errado! O AT é tão Palavra de Deus quanto o Novo. O AT , além de ser indispensável para compreender o Novo, contém ensinamentos importantíssimos para nós, hoje: lá encontramos quem é o nosso Deus...encontramos o exemplo e ensinamento de grandes homens como Abraão, Moisés, os Profetas...encontramos os 150 Salmos que continuam sendo a oração do novo Povo de Deus – Igreja. Encontramos ainda, logo nas primeiras páginas do AT , no Livro do Gênesis, uma rica e profunda mensagem sobre o sentido da vida.

 topo 2.7. Os livros do Novo Testamento = NT

Os 27 livros são estes:

• 4 Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João, • Atos dos Apóstolos,

 • 21 cartas dirigidas às primeiras comunidades cristãs,

• Apocalipse.

A palavra “Evangelho” quer dizer “Boa Notícia”. O próprio Jesus é a Boa Notícia esperada pelos homens. Por muitos anos os apóstolos foram anunciando, de viva voz, a Boa Notícia de Cristo. Só mais tarde é que Marcos , Mateus, Lucas e João decidiram colocar, por escrito, este Evangelho pregado e vivido nas comunidades.

Ler o Evangelho deve corresponder a uma busca de uma notícia boa para a nossa vida e para o mundo de hoje. Para quem acha que tudo está ótimo e, por isso, nada procura, para quem está “na sua” e vive sem ideais, o Evangelho não significa nada! Porque uma notícia se torna “boa” somente quando corresponde a uma expectativa dentro de nós!

 topo 2.8. A Bíblia é palavra de Deus Quem escreveu a bíblia?

Evidentemente a Bíblia não caiu do céu. Já vimos que ela surgiu da vida do Povo de Deus. Através dos acontecimentos, Deus foi se revelando a seu Povo e este soube enxergar sua presença e sua vontade. Alguns homens, inspirados por Deus, colocaram por escrito esta revelação de Deus na vida do Povo. Neste sentido podemos dizer que Deus é o verdadeiro escritor da Bíblia que, por isso, chama-se também Sagrada Escritura ou Livro da Palavra de Deus.

“Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para corrigir e para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito” ( 2Tm 3,14-17 ).

 Por isso, “ignorar as Escrituras é ignorar o Cristo!” ( S. Jerônimo ).

 topo 2.9. As citações bíblicas, como ler

As citações são assim encontradas na Bíblia:

Exemplo: Mt 4,1-5. Isto quer dizer : Evangelho de São Mateus, capítulo 4, versículos de 1 a 5.

Portanto:

• vírgula ( , ) separa os capítulos dos versículos

 • traço ( - ) liga os versículos intermediários, não necessitando escrever todos os números dos versículos

• ponto e vírgula ( ; ) separa versículos do mesmo livro e de outros livros

• ponto ( . ) separa versículos de versículos não seguidos

• a letra “s” colocada após a citação de um versículo indica que se deve ler aquele versículo e o seguinte

• duas letras “s” indicam que a leitura deve continuar adiante até onde for necessário, sem um fim determinado.

• outras letras após os versículos indicam que tais versículos devem ser lidos apenas em parte. topo Treinando a manusear a Bíblia ...

vamos treinar ?

• At 1,2 • Cor 7,8 a • Gál, 3,4ss • Mc 3,1-6; • 1 Cor 2,6; • Mt 5,16-21 • 1 Jo 1,4s; 2 • Rom, 12,1-3 • Lc 18,1-5 19,6-9

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