OS LAVRADORES MAUS

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OS LAVRADORES MAUS

MAUS

“Ouvi outra parábola:

Havia um proprietário que plantou uma vinha. Circundou-a com um muro, construiu nela um lagar, edificou uma torre, arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se do país. Chegado o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos. Os lavradores, agarrando os servos, feriram a um, mataram a outro, e apedrejaram a outro. Então enviou outros servos, em maior número do que os primeiros, e eles fizeram-lhes o mesmo. Por último enviou-lhes seu filho, dizendo: Respeitarão a meu filho. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro. Vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança. Assim, agarraram-no, arrastaram-no para fora da vinha, e o mataram.”

Ao lermos esta parábola, facilmente a relacionamos com a história de Jesus. Durante muito tempo o povo de Deus rejeitou os profetas enviados pelo Senhor. Muitos foram desprezados e mortos. O coração do povo estava endurecido pelo pecado. E Deus, vendo que seu povo cada dia mais se afastava de sua lei, e mergulhava na escuridão do pecado, percebeu que seria impossível que o homem, por si só, ou pela lei, pudesse ser limpo, santificado.

O Pai ama a sua criação, e queria restaurar seu relacionamento com o homem. Então, enviou a Jesus. E tudo o que é descrito nesta parábola aconteceu com Ele. Este texto nos leva a refletir sobre o coração ingrato do homem, desde o princípio, e até os dias de hoje. Deus, na sua infinita graça e amor, plantou para nós uma vinha linda, que é o mundo em que vivemos. Ele preparou tudo para que nós pudéssemos usufruir deste presente.

Ele nos deu segurança, construindo um muro de amor e proteção que vem do próprio Deus. O texto diz ainda que foi edificada uma torre. Nas torres são colocados os vigias, para cuidar e guardar a plantação. O nosso vigia é o Espírito Santo de Deus. Ele nos assiste em nossas fraquezas, nos alerta do perigo, nos revela as nossas faltas. E Deus nos entregou a terra, para cuidarmos dela (Gn 2:15) e a fazermos prosperar.

Deus não nos deu a terra somente para usufruirmos dela, mas para cultivá-la, ou seja, para que nós trabalhemos nesta terra de maneira que ela dê frutos agradáveis ao Senhor. Mas o homem, em sua soberba, arrogância e egoísmo, tem se esquecido de Deus. Tem se esquecido do seu Criador, e tem tomado esta terra, usado e abusado de tudo o que Deus nos deixou como bênção, para o seu próprio interesse, para suprir sua única e exclusiva vontade. E até hoje os profetas de Deus têm sido perseguidos e mortos.

Vemos missionários em campo sendo perseguidos, espancados e até mortos. Ainda vemos as pessoas desprezando Jesus, fazendo vão o seu sacrifício naquela cruz.

Deus nos traz hoje esta reflexão:

Temos sido mal-agradecidos diante de tudo o que o Senhor nos tem dado?

Temos trabalhado para que os frutos da obra de nossas mãos sejam agradáveis ao Senhor, para sua glória?

Temos desprezado as palavras de Deus que chegam até nós através de Seus servos, porque elas não nos são agradáveis?

Temos compreendido o sacrifício de Jesus na cruz por nós, ou temos desprezado seu sangue?

Temos alegrado ou entristecido o coração de Deus com nossas obras, atitudes e palavras?

Temos devolvido ao Senhor a parte que lhe é devida? 

O Senhor termina esta parábola nos deixando um aviso: “Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será entregue a um povo que produza os seus frutos.” (Mt 21:43)

Ninguém é insubstituível.

O Pai procura adoradores em espírito e em verdade, ou seja, pessoas que tenham íntima comunhão com ele, e que nesta comunhão recebam as direções para irem a campo, para trabalhar e ganhar vidas para Jesus.

Você quer ser um vencedor, perseverando até o fim, e recebendo seu galardão; ou vai deixar que Deus o substitua na obra por uma pessoa com o coração realmente comprometido?

Vamos refletir e ser transformados pela graça do Pai.

Que ele nos transforme e nos faça vasos de honra, sempre e até o fim!

 

Amém!?