BEM-AVENTURADA

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ZNOSSA SEN

:: Todas as gerações me chamarão bem-aventurada ::

D o m J o s é F r e i r e F a l c ã o

“Todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1,48), proclamou a Virgem Maria ao responder a saudação de sua parenta Isabel. Ela ocupa um lugar especial no culto da Igreja por sua íntima e profunda união com seu Filho Jesus Cristo. Diz o II Concílio do Vaticano: “Desde remotíssimos tempos, a bem-aventurada Virgem é venerada sob o título de Mãe de Deus, sob cuja proteção os fiéis se refugiam suplicantes em todos os seus perigos e necessidades”.

O culto a Maria é diferente da adoração prestada a Jesus Cristo, bem como, ao Pai e ao Espírito Santo. Este culto Maria encontra sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus. No dia primeiro de janeiro, festejamos a Santa Maria Mãe de Deus;em 25 de março, a Anunciação do Senhor;no dia 15 de agosto, a Assunção de Maria ao Céu; no dia 8 de dezembro, a Imaculada Conceição da Virgem Maria.

O culto a Maria se manifesta nos mais variados títulos dados a ela e nas festas populares em que se pedem sua intercessão. Em nosso País, particularmente, a festa nacional de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Este culto se exprime também em numerosas orações marianas, a mais cara das quais é o Santo Rosário, resumo de todo o Evangelho.

Os católicos veneram a Virgem Maria de muitos modos. E cantam-lhe louvores, enquanto pedem sua intercessão. Sobretudo, saúdam-na com as palavras do anjo: Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo, bendita sois entre as mulheres e bendito é o fruto de vosso ventre, Jesus. E acrescenta as palavras da Igreja: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

Em Maria, a Igreja contempla o que é ela em sua “peregrinação de fé”, nesta terra, e o que ela, a Igreja, será na pátria definitiva ao termo de sua caminhada, na glória da Santíssima e indivisível Trindade e na comunhão dos santos.

Diz o Concílio: “Assim como no céu, onde já está glorificada em corpo e alma, a Mãe de Deus representa e inaugura a Igreja em sua consumação no século futuro, da mesma forma nesta terra, enquanto aguardamos a vinda do Dia do Senhor, ela brilha como sinal da esperança segura e consolação para o Povo de Deus em peregrinação” (LG, 68).