JESUS CRISTO É O FILHO DE DEUS

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JESUS CRISTO É O FILHO DE DEUS

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:: Jesus Cristo é o Filho de Deus ::


        D o m J o s é F r e i r e F a l c ã o


Vimos na catequese anterior que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. As primeiras heresias negaram a humanidade de Jesus. Não era ele verdadeiro homem. Assim, a heresia docetista. A fé cristã, no entanto, desde o começo, ensinou que o Filho de Deus realmente se encarnou, se fez homem.

Jesus Cristo é, também, verdadeiro Deus. Um Concílio reunido em Antioquia, no século III, afirmou que Jesus Cristo é o Filho de Deus por natureza e não por adoção. E no I Concílio Ecumênico de Nicéia, em 325, ensinou que o Filho de Deus foi "gerado, não criado, consubstancial ao Pai", isto é, não é de uma substância diferente da do Pai, como pregava Ario.

Contra os nestorianos que afirmavam que em Cristo havia duas pessoas, uma pessoa humana e uma pessoa divina, o III Concílio Ecumênico, reunido em Éfeso, em 431, ensinou que em Jesus Cristo só há uma pessoa, a pessoa divina, que assumiu a humanidade de Cristo desde sua concepção.

Por isso, esse mesmo Concílio proclamou que Maria é verdadeiramente a Mãe de Deus, porque concebeu em seu seio a humanidade do Filho de Deus. É a afirmação do Concílio: "Mãe de Deus não porque o Verbo de Deus tirou dela sua natureza divina, mas porque é dela que ele tem o corpo sagrado dotado de uma alma racional, unida ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasce segundo a carne".

Outra heresia, chamada monofisismo, afirmava que a natureza humana de Jesus deixou de existir ao ser assumida pela pessoa divina do Filho de Deus. E, por isso, só havia em Jesus uma natureza: a natureza divina. Esse erro foi combatido pelo IV Concílio Ecumênico, realizado em Calcedônia, em 451.

Esse Concílio afirmou que Nosso Senhor Jesus Cristo é perfeito em divindade e perfeito em humanidade, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. O V Concílio Ecumênico de Constantinopla, em 553, afirmou, contra os que ensinavam que o sujeito ao qual tudo devia ser atribuído em Cristo era de natureza humana, que só há uma pessoa em Jesus Cristo, à qual tudo deve ser atribuído.

Assim, devem ser atribuídos à pessoa divina de Jesus Cristo: os milagres, os sofrimentos, a sua morte. Jesus é, pois, "verdadeiramente, o Filho de Deus que se fez homem, nosso irmão, e isto sem deixar de ser Deus, nosso Senhor" (Catecismo da Igreja Católica).