OS DOZE APÓSTOLOS

OS DOZE APÓSTOLOS

 CEIA

      Nesta página trago a vocês um estudo sobre os apóstolos. O texto fala sobre a vida e características de cada um dos doze apóstolos escolhidos por Jesus, e, mais a menção de um décimo-terceiro apóstolo escolhido pelos próprios apóstolos, após a traição e morte de Judas Iscariotes. Se você quer aprender mais sobre esse assunto, vale a pena ler e estudar o conteúdo desta página.                                          

 

PEDRO O mais velho dos discípulos. Pescador, originário de Betsaida. Seu nome original Simão Bar-Jonas, isto é, "filho de Jonas", ou "filho de João". Jesus o apelidou como "Cefas", que significa "Pedra". Em grego, foi traduzido como "Petros", até o original Pedro. Tinha um caráter impetuoso, porém, era o mais apavorado. Era Pedro que respondia sempre pelos discípulos. Era ligado a Jesus, mais do que todos os outros discípulos. Vivia em Cafarnaum com o irmão, André, sua mulher e sua sogra. Jesus morou com Pedro por muito tempo.                                               

 

ANDRÉ Era irmão de Simão Pedro, e como ele, pescador em Cafarnaum. Dos doze, o primeiro a ser tirado das tranqüilas e fecundas águas do lago de Tiberíades para receber o título de pescador de homens, foi justamente André, seguido logo de João. André foi também o primeiro a recrutar novos discípulos para o Mestre. A respeito de seu martírio, não há informação certa. Há informações que foi crucificado em uma cruz de braços iguais.                                                 

 

TIAGO Filho do pescador, Zebedeu e Salomé. Irmão mais velho do evangelista João. Era chamado "Thiago, o Maior". Os dois irmãos tiveram de Jesus o apelido, entre elogio e reprovação, de "filhos do trovão". Assim como os outros apóstolos, Thiago também foi vítima de perseguição movida pelas autoridades judaicas. Foi jogado no cárcere e flagelado, "alegrando-se muito por ter sido digno de sofrer torturas pelo nome de Jesus." Houve uma segunda perseguição, e uma terceira, ainda mais cruel, desencadeada por Herodes Agripa, para agradar os judeus. Este Herodes, mostrando-se digno do nome do tio, o assassino de João Batista, e do avô Herodes, dito o Grande, que tentou matar Jesus logo que nasceu; por um simples cálculo político, durante as festas pascais de 42 começou a perseguir alguns membros da Igreja. Mandou matar 'a espada' Thiago, irmão de João, e vendo que isto agradava aos judeus, mandou prender Pedro.                                           

 

JOÃO O mais jovem dos apóstolos. Irmão de Thiago Maior. Ocupa um lugar de primeiro plano no elenco dos apóstolos, provavelmente por se assemelhar a mãe, Salomé, mulher enérgica de fé sincera, que mais tarde se uniu aos discípulos de Jesus. Apesar de simples e não instruído, é evidente que o jovem conhecia o ensinamento dos essênios (ordem religiosa de João Batista), o que acentuou suas tendências apocalípticas. Ouvindo a pregação do Batista, João se convenceu da aproximação do Reino de Deus. Ele está entre os mais íntimos de Jesus. Está ao seu lado na hora da ceia. Durante o processo, e o único entre os apóstolos, que assiste à sua morte junto com Nossa Senhora. Conforme uma tradição unânime ele viveu em Éfeso em companhia de Nossa Senhora e sob o Imperador Domiciano, foi colocado dentro de uma caldeira de óleo fervendo, daí saindo ileso, e todavia com a glória de ter dado testemunho. Morreu devido a idade avançada em Éfeso, durante o império de Trajano, e aí foi sepultado.

 

MATEUS Seu nome era Levi Bar-Alfeu, ou filho de Alfeu. Matheus era o apelido dado por Jesus, originário de Matajja, isto é, "dom de Deus". Era o cobrador de impostos dos publicanos. É provável que tenha sido o próprio Matheus quem primeiro começou a colocar por escrito as palavras de Cristo, mais tarde. Abandonou o dinheiro para um serviço de perfeita pobreza: a proclamação da mensagem cristã. "Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os destróem, e onde os ladrões arrombam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros nos céus. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro." Matheus, o rico coletor, respondeu ao chamado do Mestre com entusiasmo. Morreu apedrejado, queimado e decapitado na Etiópia.

 

BARTOLOMEU É apresentado com o nome de Natanael Bar-Tholmai, isto é, filho de Tholmai, da cidade de Caná. Em hebraico, Tholmai quer dizer "arado ou agricultor". Todos os chamavam de "filho de Tholmai", o que originou o nome Bartolomeu. Bartolomeu viu os prodígios operados pelo Mestre, ouviu a sua mensagem, assistiu a sua paixão e glorificação, depois se tornou arauto da Boa Nova, aceitando com o mesmo entusiasmo as conseqüências de um testemunho comprometido. O apóstolo Bartolomeu, que era da Galiléia foi para a Índia. Pregou para aquele povo a verdade do Senhor Jesus, segundo o evangelho de São Matheus. Depois que naquela região converteu muitos a Cristo, passou para a Armênia, onde levou a fé cristã ao rei Polímio e sua esposa, e a mais de doze cidades. Essas conversões, no entanto, provocaram uma enorme inveja nos sacerdotes locais, que por meio do irmão do rei Polímio, conseguiram a ordem de tirar a pele de Bartolomeu e decapitá-lo.                             

 

FILIPE Grande amigo de Bartolomeu, morava em Betsaida e sabia grego melhor do que todos. No relato da milagrosa multiplicação dos pães é a Filipe que Jesus dirige a bem conhecida pergunta: "Onde compraremos pão, para que esta gente possa comer?" Filipe não entende o significado da pergunta e depois de haver dado uma olhada para a multidão disse: " Duzentos denários de pão não seriam suficientes para que cada um receba um pedaço." O resto da vida de Filipe está encoberta na obscuridade, como também a sua morte. A tradição mais comum afirma que Filipe morreu crucificado em Gerápolis, aos 87 anos.                  

 

TOMÉ Mais um pescador. Tinha o apelido de dídimo, em aramaico. Logo em seguida, traduzido para o grego "Thomé", que significava "gêmeo". Segundo a tradição, seu nome verdadeiro era Judas.                            

 

JUDAS TADEU É chamado por muitos "o irmão do Senhor". Dado a notoriedade de Thiago na Igreja primitiva, Judas era sempre lembrado como irmão de Thiago de Alfeu. O breve escrito de Judas Tadeu é uma severa advertência contra os falsos mestres e um convite a manter a pureza e a fé.                         

 

TIAGO DE ALFEU São Tiago, que o evangelista Marcos chama " O Mentor" para distingui-lo de Thiago, irmão de João, entra em cena como bispo de Jerusalém, após o martírio de Thiago, o Maior, no ano 42 D.C., e após o afastamento de Pedro de Jerusalém. Sobre a morte de Tiago, possuímos informações que o apóstolo teria sido condenado ao apedrejamento no ano 61 ou 62 do sumo pontífice Anás II.                                                

 

SIMÃO O Zelote, que para seguir a Cristo, abandonou um partido de extremistas armados, nada sabemos das circunstâncias que se referem a sua vocação. Simão, o desconhecido, é sempre um apóstolo do Senhor que trabalha a vida toda na lavoura do Senhor e combate nas trincheiras da fé, não tendo em vista uma menção de honra, mas para o triunfo do Reino de Deus. Simão percorreu os caminhos do Evangelho "sem mala, sem dinheiro, pregando o reino dos céus; curou os enfermos, ressuscitou os mortos, limpou os leprosos, expulsou os espíritos maus." Segundo uma notícia, o apóstolo teria sofrido o martírio durante o império de Trajano, em 107, com respeitável idade de 120 anos.

 

JUDAS ISCARIOTES Seu nome verdadeiro era Judas de Simão. Era originário da cidade de Kerioth. Todos os chamavam de "Ish-Keriot", que significava, "da cidade de Keriot". O que se deu o nome de Judas Iscariotes.  

 

O 13º APÓSTOLO MATIAS É um nome frequente entre os hebreus e quer dizer "dom de Deus". É o apóstolo que recebeu como dom o ser agregado aos Doze, tomando o lugar vago deixado pela deserção de Judas Iscariotes. A sua eleição foi mediante sorteio, após a Ascensão do Senhor, pela proposta de Simão Pedro. Matias esteve portanto constantemente próximo a Jesus desde o início até o fim de sua vida pública. Testemunha de Cristo e mais precisamente da sua ressurreição, pois a ressurreição do Salvador é a própria razão de ser do cristianismo. Nada se sabe de suas atividades apostólicas, nem se morreu como mártir ou de morte natural. A tradição da morte por decapitação com um machado se liga o seu patrocínio especial aos açougueiros e carpinteiros.