PROVÉRBIOS SOBRE PESSOAS E SUAS ATIVIDADES

PROVÉRBIOS SOBRE PESSOAS E SUAS ATIVIDADES

PROFISSO

Aos homens (1)

» Homem prudente pode mais que o valente. » Homem prevenido vale por dois. » Homem precatado, homem dobrado. » Homem apaixonado não quer ser aconselhado. » Homem de palha vale mais que mulher de oiro. » Homem de bem, palavra de rei. » Homem casado com mulher feia tem a fama segura. » Homem, barca; mulher, arca. » Homem, na praça; mulher, em casa. » Homem que cheire a pólvora; mulher que cheire a incenso. » O homem põe e Deus dispõe. » Um homem é um homem, um gato é um bicho. » Homem endividado: todo o ano apedrejado. » Homem honrado: antes morto que injuriado. » Homem de capa no Verão: ou roto ou ladrão. » Um homem nunca chora, mesmo que veja as tripas de outro » Os homens não se medem aos palmos. » De homem para homem, não há diferença de boi. » Os homens conhecem-se pelas palavras, os bois pelos cornos. » Homem peludo, ou forte ou amorudo. » Homem barbado, homem honrado. » Homem de barba ruiva, uma diz, outra cuida. » Homem velhaco, três barbas ou quatro.

Aos homens (2)

» A homem calado e mulher barbada, em tua casa não » Homem ruivo e mulher barbuda, de longe os saúda. » Homem com fala de mulher nem o diabo o quer. » Homem ruço: mau pêlo, má casta e mau cabelo. » Acautela-te do homem que não fala e do cão que não ladra. » Marido sem cuidado e casa sem telhado, de graça, é caro. » De homem muito cortês foge de vez. » De homem assinalado toma cuidado. » Homem do mar, cabeça no ar. » Homem e guerra, vê-los a meia légua. » Homem grande, besta de pau. » Homem pequeno, saco de veneno. » Homem pequeno, coração ao pé da boca. » Homem pequenino, ou velhaco ou dançarino. » Homem pequenino, ou embusteiro ou bailarino. » Homem magro, não de fome, fugir dele que não é homem. » Homem magro, não de fome, é diabo, não é homem. » Homem pobre com pouco se alegra. » Homem pobre: meia de seda e caldeirão de cobre. » Homem pobrete mas alegrete. » Quanto mais roto mais garoto. » Homem avascado: nem quieto nem calado. » Homem que bate no peito, velhaco perfeito. » Homem que reza e chora, Deus nele mora. » Homens Joões ou brutos ou bufôes. » Homens, três por nove ruas. » Homem velho e mulher nova: filhos até à cova. » Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber. » O homem que em novo não trabalha, em velho dorme na palha. » O homem é fogo, a mulher estopa: quando se juntam, vem o diabo e sopra. » Três coisas deitam o homem a perder: muito falar e pouco saber; muito gastar e pouco ter; » muito presumir e pouco valer. » Três coisas mudam o homem: a mulher, o jogo e o vinho. » Três coisas enganam o homem: as mulheres, os copos pequenos e a chuva miudinha. » Morra um homem, deixe fama. 

 

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Às mulheres

» Menina feia: mulher bonita. » Mulher e franga, que caiba na manga. » A mulher e a sardinha quer-se da mais pequenina. » Sardinha e mulher: a maior que houver. » A mulher e a pescada quer-se da mais alentada. » À mulher brava, soga larga. » À mulher parida e teia urdida, nunca faltou guarida. » Mulher parida quer galinha. » Mulher parida: nem farta nem limpa. » É bem casada a que não tem sogra nem cunhada. » Sogras são sogas. Cunhadas são cunhas. » Mulher, como o vento e ventura, depressa muda. » Mulher assobiadeira ou é bruxa ou feiticeira. » Mulher sem vergonha é pior que peçonha. » Mulher que a dois ama a dois engana. » Mulher que bem se arreia nunca é feia. » Não é brava a mulher que cabe em casa. » Livra-te da mula que faz him e da mulher que sabe latim. » Do mar, se tira o sal; e da mulher, o mal. » Com afagos, a mula e a mulher fazem o que o homem quer. » Digna é de fama a mulher que não tem fama. » Mulheres, onde estão, sobejam; onde não estão, faltam. » Antes mulher de ninguém que amante de alguém. » Formosura de mulher não faz o homem rico. » À mulher casta Deus lhe basta. » O melão e a mulher estão mais no acertar do que no escolher. » O mal da mulher entra-lhe pelos ouvidos. » Mulher honrada não tem ouvidos nem olhos. » É boa e honrada e viúva sepultada. » Da má mulher te guarda e da boa não te fies nada. » Da galinha, a preta; da pata, a parda; e da mulher, a sarda.

 

Às profissões

» Rodas e advogados, só andam se bem untados. » Alfaiate, mal vestido; sapateiro, mal calçado. » Almocreve cavaleiro não ganha dinheiro. » Da muita neve se queixa o almocreve. » Ama gorda, pouco leite. » Barqueiro a barqueiro, não leva dinheiro. » Fome de caçador, sede de pescador. » Tapa, massa, enquanto o caldeireiro passa. » Caldeireiro na terra: chuva na serra. » Cesteiro que faz um cesto faz um cento se tiver verga e tempo. » No tempo da tomateira não há fraca cozinheira. » Mais vale bom estômago do que boa cozinheira. » Quem faz a cozinheira ligeira é a boa fogueira. » A criado novo, pão e ovo; a criado velho, pau e demo. » Ao fim do ano, o criado parece-se com o amo. » Ao confessor e ao advogado não o tragas enganado. » Ao confessor e ao advogado confessa o teu pecado. » Dos enganos vivem os escrivães. » Em má demanda, escrivão da minha banda. » Estalajadeira à porta: poucos fregueses. » Em casa de ferreiro, espeto de salgueiro. » Nunca a boa fiandeira ficou sem camisa. » Ninguém é [bom] juiz em causa própria. » Quando o doente diz ai, o médico diz dai. » Médico velho, cirurgião novo, boticário coxo. » De médico e de louco todos temos um pouco. » Erros de médico a terra os cobre. » O melhor médico é o que se procura e não se encontra. » Oleiro que faz a panela faz a tampa. » Fraco é o padeiro que diz mal do seu pão. » Pedreiro de Agarez põe uma pedra, caem três. » Peixeira que não mente a bolsa lho sente. » Pescador de cana come mais do que ganha. » O poeta nasce, o advogado faz-se » Quem se ensinou, sapateiro, a tocar rabecão?

 

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À família » Bom pai: estimá-lo; ruim pai: respeitá-lo. » O pai impertinente faz o filho desobediente. » Vale mais ruim pai do que bom padrasto. » Pai rico: filho nobre e neto pobre. » Pai aforrador: filho gastador. » Pai avaro: filho pródigo. » Tal pai, tal filho. » Filho és, pais serás; conforme fizeres, assim acharás. » Quem faz filhos em mulher alheia perde-lhes o feitio. » Pai tiveste, mãe não conheceste: diabo te fizeste. » A quem não quer boa mãe dá-se-lhe ruim madrasta. » Madrasta: o nome lhe basta. » Filha casada: mãe desafogada. » Filha casada: filha apartada. » Quem casa filha depenado fica. » Fica casada ao pé da porta é como cabra ao pé da porta. » Filhos casados: cuidados dobrados. » O filho e amigo: pão e castigo. » Antes filho de pobre do que escravo de rico. » O bom filho à boa casa torna. » Nunca o filho esteve tão bem como no ventre de sua mãe. » Quem tem filhos tem cadilhos. Quem os não tem, tem cadilhos também. » Quem não tem marido não tem amigo. » Vale mais marido diabo do que filho santo. » Entre marido e mulher, não metas a colher. » Entre irmãos, não metas as mãos. » Quem dá é tio. » A casa das tias não vás todos os dias. » Cunhadas são cunhas. » Cunhadas são unhadas. » De cunhado, nunca bom recado. » Sogras são sogas. » Quem dos seus foge, dos alheios é escornado. » Viverá sempre com espinhos quem vive com maus parentes ou maus vizinhos.

 

Aos amigos

» Amigo de mesa não é de firmeza. » Não me dês nada, mas mostra-me agrado. » Amigo fiel e prudente é melhor do que parente. » Amigo velho vale mais que dinheiro. » Bom amigo é melhor do que parente ou primo. » Amigo diligente é melhor que parente. » Amigo verdadeiro, vale mais do que o dinheiro. » A casa do teu amigo não vás sem ser requerido. » Amigos de longe, contas de perto. » As boas contas fazem os bons amigos. » Amigos velhos, contas novas. » Amigos, amigos, contratos à parte. » Bom amigo: bom conselho. » Conselho de amigo: aviso do céu. » Quem me avisa meu amigo é. » Quem do amigo despreza o aviso, é ingrato e falta de siso. » Arrenego do meu amigo que me encobre o perigo. » Ao amigo não encubras o teu segredo, para que não venhas a perdê-lo. » Defeitos do meu amigo lamento-os, mas não os maldigo. » Quem não te ama, na praça te difama. » Nunca queiras do teu amigo mais do que ele quer contigo. » Do amigo não esperes aquilo que tu puderes. » Amigo não empata amigo. » Amigos e caminhos, se não se frequentam, ganham espinhos. » Aonde te querem muito, não vás muito a miúdo.

 

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Às actividades agrícolas e ao clima (1)

 

» Por Sto Antão (17.1), neve pelo chão. » Por S. Sebastião (20.1), laranja na mão. » Por S. Matias (24.2), começam as enxertias. » Por S. Matias, noites iguais aos dias. » Por S. Marcos (25.4), bogas e sáveis nos barcos. » Por S. Barnabé (16.5), seca a palha pelo pé. » Pelo S. João (24.6), ceifa o pão. » Pelo S. João, lavra se queres ter pão. » Lavra pelo S. João: terás palha e grão. » No S. João, semeia de gabão. » Pelo S. João, deve o milho cobrir o cão. » Pelo S. João, figo na mão. » Até ao S. João, é sezão. » Para o S. João guarda o melhor tição. » Até ao S. João sempre de gabão. » Ande por onde andar o Verão, há-de vir pelo S. João. » Galinhas de S. João, pelo Natal, ovos dão. » Sardinha de S. João pinga no pão. » Ande o calor por onde andar, pelo Santo António (13.6), há-de chegar. » No dia de S. Pedro (29.6), vai ver o olivedo. Se vires um bago, conta um cento. » Por S. Pedro, fecha o rego. » Por Santa Marinha (18.7), vai ver a tua vinha. » Por Santa Ana (26.7), limpa a pragana. » Por S. Gens (25.8), vareja as nozes se as tens. » Chuva por Santo Agostinho (26.8), é como se chovesse vinho. » Por S. Mateus (21.9), pega nos bois e lavra com Deus. »Por S. Mateus, vindimam os sisudos e semeiam os sandeus. » Por S. Mateus, conta as ovelhas, que os cordeiros são teus. » Nas têmporas de S. Mateus, pede bom tempo a Deus. » Nas têmporas de S. Mateus, não peças chuva a Deus. » Águas verdadeiras por S. Mateus as primeiras. » Quem planta no S. Miguel (29.9), vai à horta quando quer. » Quem se aluga no S. Miguel não se senta quando quer. » S. Miguel soalheiro enche o celeiro. » S. Miguel das uvas, tanto tardas e tão pouco duras! » S. Miguel passado, tanto manda o amo como o criado. » Se houvesse dois S. Miguéis no ano, não havia moço que parasse no amo. » Por S. Francisco (4.10), semeia o trigo, O velho que tal dizia já semeado havia. » S. Francisco veja o teu campo arado e teu trigo semeado. » Por S. Lucas (18.10), colhidas estão as uvas. » Por S. Lucas, mata os porcos e tapa as cubas. » Por Santa Ireia (20.10), pega nos bois e semeia. » Por S. Judas (28.10), colhidas são as uvas. » Por S. Simão (29.10), semear sim, navegar não. » Por S. Simão, favas na mão. » No dia de S. Simão, quem não faz magusto não é bom cristão. » Quem não planta horta pelos Santos (1.11), inveja a dos vizinhos e espreita pelos cantos. » Por Todos os Santos, neve pelos cantos. » Pelo S. Martinho (11.11), semeia a fava e o linho. » Pelo S. Martinho, mata o porco e semeia o cebolinho. » Queres espantar o vizinho? Lavra e estruma no S. Martinho. » No dia de S. Martinho, encerra o porquinho, souta o soutinho e prova o teu vinho. » Por S. Clemente (22.11), alça a mão da semente. » Pelo Santo André (30.11), faz o reco cué... cué... » Por Santo André, pega no porco pelo pé. Se ele disser cué, cué, diz-lhe que tempo é; se ele disser que tal, que tal, guarda-o para o Natal. » Santa Luzia (13.12) não quer neve. S. Gonçalo não a pede. » Dos Santos ao Natal, Inverno natural. » Tudo vem no seu tempo e o nabal pelo Advento. » Dos Santos ao Advento, pouca chuva e pouco vento. » No Advento, racham as pedras com o vento. » Pelo Natal, poda natural. » Pelo Natal, sacha o faval. » Quem vareja antes do Natal deixa o azeite no olival. » Se queres bom alhal, planta-o pelo Natal. » No Natal, tem o alho bico de pardal. » Caindo o Natal à segunda-feira, pode o lavrador alugar a eira. » Ande o frio onde andar, no Natal há-de chegar. » Natal molhado: ano melhorado. » No Natal, é bom chover e melhor nevar. » Mal vai a Portugal se não houver três cheias antes do Natal. » Rimos molhados: carros quebrados. » Chuva na Ressurreição fura as nozes e leva o pão. Chuva na Ascensão das pedras faz pão. » Chuva no S. João bebe o vinho e come o pão. » Chuva por S. Martinho é como se chovesse vinho. » Nunca passou por mau tempo a chuva da Primavera e do Advento. » No Natal, fiar; no Entrudo, dobar; na Quaresma, tecer; e na Páscoa, coser. » Boa é a neve que em seu tempo vem. » Boa nevada: terra estrumada. » Sete nevadas e um nevão dão muito pão. » Ano de nevão: ano de pão. » Ano nevoso: ano formoso. » Em ano de muita neve, paga o lavrador o que deve. » Folga o pão debaixo do nevão. » Folga o trigo debaixo da neve como a ovelha debaixo da pele. » Quer chova, quer neve, quem tem sede bebe. » Com vento, se limpa o trigo e os vícios com castigo. » Com vento de feição, boa navegação.

 

À medicina caseira (1)

 

» Quem come a correr, do estômago vem a sofrer. » Ao comer, nem um sobrescrito ler. » Depois de comer, nem uma letra ler. » Depois de jantar e depois de cear, passear. » Quem em Maio não merenda à morte se encomenda. » Quem ceia e logo se vai deitar má noite há-de passar. » A ceia quer-se sem sal, sem luz e sem moscas. » Quem bem ceia bem dorme. » Ceia pouco: dormirás como um louco. » Lombrigas e largas ceias têm as sepulturas cheias. » Ao que demais come abre-lhe o garfo a cova. » Se és velho e comilão, prepara o teu caixão. » Mais mata a gula que a espada. » Quem come pouco aproveita muito. » Come como são e bebe como doente. » Conforme comemos, assim vivemos. » Come bem e folga: terás vida longa. » Não comas quente: não perderás o dente. » Não comas cru nem andes com o pé nu. » O peixe deve nadar três vezes: na água, no molho e no vinho. » Peixe de Maio a quem o pedir dai-o. » Sável em Maio: maleitas todo o ano. » Sardinha em Abril: vê-la e deixá-la ir. » Em Agosto, nem sardinhas nem mosto. » Por S. Silvestre, bacalhau é peste.

 

À medicina caseira (2)

 

» Pão quente: nem a são nem a doente. » Pão quente: muito na mão e pouco no ventre. » Pão quente e vinho novo: homem morto. » Pão tremês nem o comas nem o dês. » Pão de ontem, carne de hoje e vinho do outro Verão fazem o homem são. » Comer até enfermar: jejuar até sarar. » Come caldo, vive no alto, anda quente e viverás longamente. » Quem com águas se cura pouco dura. » Água fervida prolonga a vida. » Água gelada e pão quente fazem mal ao ventre. » Onde sobeja a água, falta a saúde. » No Verão, torneira; no Inverno, padeira. » Com caracóis e figos lampos, não bebas água. » Malvas e água fria fazem um boticário num dia. » A quem Deus quer dar a vida, água da fonte é mezinha. » Não comas caldo de nabos nem o dês aos teus criados. » Um dia frio e outro quente põem o homem doente. » Vinho verde em Janeiro é mortalha no telheiro. » Vinho turvo, figos verdes e pão quente são inimigos da gente. » Vinho com melancia traz azia. » Vinho com melancia dá pneumonia. e bom cavalo. » Casa onde não entra o sol entra o médico. » Se tens casa húmida, abre conta na botica. » Tabaco e aguardente transformam o são em doente. » Noite perdida nunca é restituída. » Alho e limão são meio cirurgião. » Laranja, antes do Natal, livra de catarral. » Se queres teu homem morto, dá-lhe pepinos (ou couves) em Agosto.

 

À medicina caseira (3)

 

» Mais vale romper sapatos que lençóis. » Contra os maus humores, grandes suores. » O braço quer peito, a perna leito. » Quem sofre de coração não tome banho suão. » Livra-te dos ares, que eu te livrarei dos males. » Mordedura de cão cura-se com o pêlo do mesmo cão. » Leitão e ovos, dos velhos fazem novos. » Vai-se o mal, comendo ovos sem sal. » Quem bem urina dispensa medicina. » Fora de horas urinar, sinal de enfermar. » Vida regrada, vida prolongada. » Vida desregrada, velhice pesada. » Comidas apimentadas: borbulhas às carradas. » A doença e a dor conhecem-se pela cor. » Doença bem tratada é pouco prolongada. » Quem bem se cura muito dura. » Quem bem se cura não se regala. » O que arde cura. » Para grandes males grandes remédios. » Mais cura a dieta que a lanceta. » Mal que não tem cura é a velhice e a loucura. » Pior é ter mau médico do que estar enfermo. » A doença é o celeiro do médico. » Deus é que cura e os médicos é que recebem o dinheiro. » Quem tem doença abra a bolsa e tenha paciência. » Quem quiser morrer de velho siga este conselho: casar tarde, enviuvar cedo, fugir do salgado e do azedo. » Cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. » Feridas de ternura quem as faz também as cura. » Quando o mal é de morte, o remédio é morrer. » Mel, se o achaste, come o que baste. » Dores, com pão, depressa se vão. » Come pão, bebe água e viverás sem mágoa. » Debaixo da nogueira, não faças cabeceira. » Come queijo de ovelha, manteiga de vaca e leite de cabra. » Para ter saúde, pouca cama, pouco prato e muito sapato.