VIRTUDES HUMANAS

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VIRTUDES HUMANAS

VIRT

VIRTUDES EM PESSOA


Ao procurar compreender a virtude não são fáceis as perguntas que a razão humana se defronta:

existe realmente a virtude?

Em que consiste?

Como pode o homem fragmentário em seus atos parciais, encontrar a unidade, o todo?

A virtude liberta ou robotiza?

O que significa dizer que aquela pessoa é uma “boa pessoa”?


CONCEITO


Virtude é uma disposição estável em ordem a praticar o bem; revela mais do que uma simples potencialidade ou uma aptidão para uma determinada ação boa: trata-se de uma verdadeira inclinação.

Para o Espírito Emmanuel a virtude é sempre sublime e imorredoura aquisição do Espírito nas estradas da vida, incorporada eternamente aos seus valores, conquistados pelo trabalho no esforço próprio.

Virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o bem, quer como indivíduo, quer como espécie, quer pessoalmente, quer coletivamente. 

 


HISTÓRICO


Sócrates (470-399 a. C.)

- O estudo da virtude se inicia com Sócrates, para quem a virtude é o fim da atividade humana e se identifica com o bem que convém à natureza humana.

Na sua conceituação, comete dois erros:

1) confunde a ordem moral com a ordem do conhecimento;

2) exagerado otimismo. Platão (429-347 a. C.) - Desenvolve a doutrina de Sócrates. Apresenta a virtude como meio para atingir a bem-aventurança.

Descreve as 4 virtudes cardeais:

a sabedoria, a fortaleza, a temperança e a justiça. Aristóteles (384-322 a. C.) - Ao conceito já esboçado como hábito, isto é, de qualidade ou disposição permanente do ânimo para o bem, Aristóteles acrescenta a análise de sua formação e de seus elementos. As virtudes não são hábitos do intelecto como queriam Sócrates e Platão, mas da vontade. Para Aristóteles não existem virtudes inatas, mas todas se adquirem pela repetição dos atos, que gera o costume (mos), donde o nome virtude moral. Os atos, para gerarem as virtudes, não devem desviar-se nem por defeito, nem por excesso, pois a virtude consiste na justa medida, longe dos dois extremos.


Cristianismo -


A influência da Sagrada Escritura fez com que se acrescentasse às virtudes cardeais, as virtudes teologais.

Santo Agostinho diz que "a virtude é uma boa qualidade da mente, por meio da qual vivemos retamente". Santo Tomás de Aquino diz que "a virtude é um hábito do bem, ao contrário do hábito para o mal ou o vício".